Conheça algumas doenças otorrinolaringológicas

É o processo inflamatório da mucosa de revestimento da cavidade nasal e dos seios paranasais caracterizado por congestão nasal e/ou dor facial associado à alteração do olfato e/ou secreção nasal. As causas mais comuns são os vírus, as bactérias, as alergias e a interação de fatores genéticos e ambientais. Pode ser aguda ou crônica, o que vai interferir no tratamento proposto. Este pode ser baseado em medicamentos orais e tópicos ou abordagens cirúrgicas. O melhor exame para o seu diagnóstico é a videonasofibroscopia, mas podemos contar em alguns casos com a tomografia computadoriza dos seios paranasais.
É o processo inflamatório da mucosa nasal caracterizado por congestão nasal, rinorreia (secreção nasal), espirros e/ou prurido (coceira). Pode ser aguda ou crônica e ter etiologias diversas como: alergias (ácaro, pólen, pelo de animais), mudanças climáticas, medicamentos e vírus. Alguns exames específicos ajudam no seu diagnóstico como o prick test (teste alérgico). O tratamento é prioritariamente medicamentoso associado a medidas de controle ambiental e em casos específicos a imunoterapia (vacina) é uma ótima opção.
São as inflamações da laringe, apresentam como principal sintoma a rouquidão (disfonia). Pode estar associada também à tosse e secreção ou irritação na garganta. Ocorre com maior frequência nos profissionais da voz como professores e cantores, mas também pode ter como causa as infecções virais, bacterianas e o refluxo gastroesofágico. O diagnóstico pode ser feito com o auxílio da videolaringoscopia. Repouso vocal e hidratação abundante são fundamentais para a recuperação desses quadros.
É a inflamação da faringe que se manifesta como dor ou irritação na garganta, dificuldade para engolir, tosse e aumento dos gânglios do pescoço. As principais causas são os processos virais, alérgicos e as mudanças climáticas. O Tratamento medicamento é recomendado, mas nem sempre os antibióticos são necessários.
É o processo inflamatório e/ou infeccioso das amigdalas palatinas e/ou linguais. Muito frequente na faixa etária pediátrica, mas pode acometer qualquer idade. Diversas são as causas, principalmente os vírus e as bactérias. O quadro clínico pode se manifestar através de dor de garganta, febre e adenomegalia cervical. O tratamento pode ser medicamentoso e em casos de infecções de repetição, hipertrofia ou halitose a cirurgia pode ser a melhor escolha.

A amigdalite caseosa é decorrente do acúmulo de um material amarelado/esbranquiçado, mau cheiroso, chamado caseum. Este material seria formado por uma mistura de restos celulares, secreções e micropartículas de alimentos, que podem sofrer colonização por bactérias e liberar gases com odores fétidos, ocorrendo a halitose. Não existe um tratamento específico, é aconselhado gargarejos com água várias vezes ao dia. Quando isto não é suficiente, o tratamento recomendado é a cirurgia para a retirada das amígdalas.
A diminuição da acuidade auditiva pode trazer sérias repercussões no desenvolvimento da fala e linguagem das crianças, nas atividades laborativas dos adultos e no convívio social e familiar dos idosos. Várias causas, genéticas ou não, podem estar associadas e diversas opções de tratamento são propostos a depender da etiologia envolvida, medicamentos, cirurgias e próteses auditivas são opções para essa reabilitação.
As alterações do equilíbrio podem se manifestar de diferentes formas, sensação de rotação, flutuação, cabeça oca ou desequilíbrio/instabilidade da marcha são alguns desses exemplos. As causas podem ter origem no ouvido e labirinto mas também podem ser manifestações de alterações sistêmicas como descompensação da pressão arterial, da glicemia e do colesterol além de enxaqueca e stress. O tratamento é direcionado para cada etiologia específica.

O zumbido pode ser definido como uma ilusão auditiva, ou seja, uma sensação sonora não relacionada à uma fonte externa de estimulação. Pode parecer com um chiado, apito, cachoeira ou batida do coração. As causas são variáveis desde excesso de cera, infecções de ouvido, perdas auditivas mas também condições sistêmicas como as alterações cardiovasculares, o diabetes, as disfunções da articulação temporomandibular e o consumo excessivo de café. O tratamento é individualizado de acordo com cada uma dessas etiologias.
É o crescimento anormal do tecido de revestimento da cavidade nasossinusal decorrente de um processo inflamatório crônico, como as rinossinusites. Ocorre um edema e uma degeneração da mucosa nasal com formação de tecidos gelatinosos que podem obstruir o fluxo de ar na fossa nasal. Pode estar associada também à dor facial, secreção nasal e alteração do olfato. A tomografia computadorizada e a videonasofibroscopia são importantes ferramentas para auxílio no seu diagnóstico. Tratamento medicamentoso associado a abordagem cirúrgica ajudam no restabelecimento da fisiologia nasal.
São os processos inflamatórios, infecciosos ou não, do ouvido que podem ocorrer na sua parte externa, média ou interna. Diversas causas estão associadas como: praia, piscina, uso de cotonete e resfriados. Podem se manifestar através de dor, secreção, diminuição da audição, tontura e zumbido. Geralmente o tratamento é medicamento, mas nos casos de otites crônicas, cirurgias podem ser necessárias.
É o processo inflamatório e/ou infeccioso das tonsilas faríngeas (adenoide), causada por vírus e bactérias, mas os efeitos do ambiente, fatores próprios do indivíduo e a dieta poderiam também estar envolvidos. O quadro agudo é semelhante aos quadros de IVAS (infecções de vias áreas superiores) e das rinossinusites, apresentando-se com secreção e obstrução nasal, roncos e febre. Tratamento medicamentoso é recomendado, porém nos quadros crônicos ou nos casos de hipertrofia adenoidiana, a cirurgia é recomendada (adenoidectomia).
A disfonia é qualquer tipo de alteração na produção vocal desde uma variação na qualidade vocal como também falta de volume e projeção da voz ou mesmo cansaço ao falar. Pode ocorrer em todas as faixas etárias e tem como principal etiologia o mau uso e uso excessivo da voz. A videolaringoscopia e a estroboscopia são exames importantes para o diagnóstico. A fonoterapia é a base do tratamento, mas em alguns casos a microcirurgia de laringe pode ser recomendada.
O ronco é um ruído provocado pelo estreitamento ou colapso das vias respiratórias durante o sono. A apneia é definida como a pausa da respiração por um período maior do que 10 segundos, nos adultos. As causas variam de acordo com a faixa etária, nas crianças geralmente estão associadas à hipertrofia adenoamigdaliana, nos adultos as causas são mais variáveis e envolvem alterações nasais, da faringe, do esqueleto facial e sobrepeso/obesidade. A má qualidade de sono traz repercussões importantes no desenvolvimento das crianças e na qualidade de vida e saúde dos adultos.
Também denominado epistaxe, é uma ocorrência comum, geralmente não grave, decorrente da ruptura de pequenos vasos da mucosa nasal. Essas rupturas podem ser espontâneas ou traumáticas. Frequentemente são decorrentes de vasos localizados anteriormente no septo nasal (área de Kiesselbach), porém sangramentos mais volumosos e importantes podem ocorrer decorrentes das artérias esfenopalatina e etmoidal anterior, ramos da artéria carótida. Acomete mais frequentemente a faixa etária pediátrica e adultos com mais de 50 anos. Cauterização química, elétrica e/ou cirúrgica são opções de tratamento. Além disso, é fundamental o controle da pressão arterial.
O septo nasal é a estrutura osteocartilaginosa que divide as cavidades nasais em direita e esquerda. Deformidades anatômicas podem ocorrer durante a sua formação ou ser decorrentes de traumas nasais. A anatomia septal é fundamental para uma boa qualidade respiratória, desvios anatômicos podem causar importante comprometimento do fluxo aéreo e obstrução nasal. A correção dessa alteração é feita através de abordagem cirúrgica (septoplastia).
A cavidade oral pode ser local para a ocorrência de uma ampla variedade de lesões desde simples lesões aftoides, lesões brancas ou pigmentadas, infecções mas também lesões traumáticas e até neoplásicas.
Estas podem variar desde uma diminuição ou ausência completa do olfato como também podem envolver as distorções e ilusões olfativas. As causas nasais são as mais frequentes, como as rinossinusites, as rinites e os resfriados, porém as alterações neurológicas como Parkinson e Alzheimer, os traumatismos cranioencefálicos e o COVID-19 podem ser os responsáveis por essas alterações. Diversos tratamentos medicamentos são propostos associados ao treinamento olfatório.
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